Clube acreano preferiu desistir da competição da CBF por não ter encontrado apoio necessário para participar
Os diretores do clube ainda tentaram intermediar junto ao senador Tião Viana para interceder pelo Juventus na intenção de conseguir apoio do Governo do Estado e empresas privadas locais. “Nossa desistência contraria alguns diretores, associados e torcedores, no entanto não poderíamos comprometer o clube sem o patrocínio necessário”, ressaltou o diretor de futebol, César Felício.
A reunião que definiu a desistência do “Clube do Povo” da Quarta Divisão aconteceu pela parte da tarde, na sede do clube. Um dos diretores que ainda tentou intermediar a entrada do clube na competição, mesmo sem o apoio necessário, foi o ex-presidente Rivaldo Guimarães.
No ofício assinado pelo presidente do clube, Deusdete Guimarães, endereçada a Federação de Futebol do Acre, aos cuidados do seu presidente, o advogado Antônio Aquino, o dirigente afirmou que seria um “risco bancar uma competição deste porte”, por isso mesmo abria mão de participar da série D.
Entre salários de atletas, hospedagens, transportes, material de treino e jogo, entre outros, o Juventus estimou que os custos seriam de aproximadamente R$ 700 mil, caso chegasse a fase final da 4ª Divisão. O valor estimado com patrocínios particulares, arrecadação na bilheteria e a venda de uniformes seriam em torno de R$ 180 mil. “Tentamos até o último minuto, mas não deu mesmo”, confirmou César.
Matéria retirada da www.agazeta.net
Pra mim isso só mostra mais uma vez como é tratado com sinceridade o futebol acreano, e não adianta colocar a culpa somente no governo.